Competição de carnaval
Não quero comentar sobre o carnaval. Muito menos o fato de ter sido brutalmente retirado da cama às sete da manhã/madrugada (eu disse sete) de domingo, debaixo de um dilúvio descomunal para ir a um bloco. Você acredita?
Pois é, nem eu.
Acoplaram uma cerveja em minhas mãos. Por a-mais-b me persuadiram que, para não haver acidentes, o melhor seria pular junto com o povo que vinha desordenado ao som das marchinhas.
Acho marchinhas de carnaval tão empolgantes quanto aqueles bingos beneficentes de associação de moradores. Sempre que ouço não consigo evitar a visualização de uma tia velha em trajes vexatórios com uma das mãos para o alto enquanto a outra segura um saco de confetes.
Paguei uma fortuna por uma capa de chuva que além de não me proteger bulhufas do aguaceiro, acabou por criar um ambiente quentinho e molhado, altamente propício as bactérias e fungos.
O Rio de Janeiro inteiro se transformou em uma poça de mijo e posso garantir que meu parco senso de direção e mobilidade se encarregou de me fazer pisar em todas elas. Oquei, meu corpo me odeia, passemos pois a algo que eu ainda não saiba.
A falta crônica de banheiros públicos ou comerciantes com coração levou a multidão a se acotovelar pelos cantos na busca da satisfação mais primitiva de suas necessidades fisiológicas. Mentira, ainda que houvessem 10 mil banheiros, o povo ia mijar na rua mesmo. Excetuando eu que nunca, mas nunca faria tal coisa. Lógico, não sei se já disse antes, mas meu pinto é tímido. Já tentei terapia, aula de teatro mas ele não gosta de aparições para grandes platéias.
Como a bexiga tem razões que a própria razão desconhece, lá fui eu a uma parte escondida de um viaduto para aliviar as pressões da cerveja. Achei um cantinho ótimo, super intimista até. Eis que ao iniciar os trabalhos surge uma senhora gorda, vestida de odalisca com meia arrastão, na minha frente. Deu uma piscadela para mim. Fiquei meio estático, surpreso, ali com meu coiso na mão. Uma invasão esse negócio de alguém piscar pra você numa hora dessas, ainda mais com uma fusão tão arbitrária de cultura árabe com o ocidente, não?
Sem cerimônia ela abriu as pernas, afastou os véus e não me pergunte como, verteu de suas entranhas um jato (só pude concluir que um dos furos da meia arrastão estava providencialmente colocado lá na entradinha, no caso, saidinha). Lançou um riso cínico pressentindo o que viria depois. Não sei explicar, mas uma cascatinha de oxum surgiu entre as pernas da mulher. Era inacreditável. Sério, ela mijou uns três litros fácil.
Pois é, nem eu.
Acoplaram uma cerveja em minhas mãos. Por a-mais-b me persuadiram que, para não haver acidentes, o melhor seria pular junto com o povo que vinha desordenado ao som das marchinhas.
Acho marchinhas de carnaval tão empolgantes quanto aqueles bingos beneficentes de associação de moradores. Sempre que ouço não consigo evitar a visualização de uma tia velha em trajes vexatórios com uma das mãos para o alto enquanto a outra segura um saco de confetes.
Paguei uma fortuna por uma capa de chuva que além de não me proteger bulhufas do aguaceiro, acabou por criar um ambiente quentinho e molhado, altamente propício as bactérias e fungos.
O Rio de Janeiro inteiro se transformou em uma poça de mijo e posso garantir que meu parco senso de direção e mobilidade se encarregou de me fazer pisar em todas elas. Oquei, meu corpo me odeia, passemos pois a algo que eu ainda não saiba.
A falta crônica de banheiros públicos ou comerciantes com coração levou a multidão a se acotovelar pelos cantos na busca da satisfação mais primitiva de suas necessidades fisiológicas. Mentira, ainda que houvessem 10 mil banheiros, o povo ia mijar na rua mesmo. Excetuando eu que nunca, mas nunca faria tal coisa. Lógico, não sei se já disse antes, mas meu pinto é tímido. Já tentei terapia, aula de teatro mas ele não gosta de aparições para grandes platéias.
Como a bexiga tem razões que a própria razão desconhece, lá fui eu a uma parte escondida de um viaduto para aliviar as pressões da cerveja. Achei um cantinho ótimo, super intimista até. Eis que ao iniciar os trabalhos surge uma senhora gorda, vestida de odalisca com meia arrastão, na minha frente. Deu uma piscadela para mim. Fiquei meio estático, surpreso, ali com meu coiso na mão. Uma invasão esse negócio de alguém piscar pra você numa hora dessas, ainda mais com uma fusão tão arbitrária de cultura árabe com o ocidente, não?
Sem cerimônia ela abriu as pernas, afastou os véus e não me pergunte como, verteu de suas entranhas um jato (só pude concluir que um dos furos da meia arrastão estava providencialmente colocado lá na entradinha, no caso, saidinha). Lançou um riso cínico pressentindo o que viria depois. Não sei explicar, mas uma cascatinha de oxum surgiu entre as pernas da mulher. Era inacreditável. Sério, ela mijou uns três litros fácil.
Terminado o serviço (uns 10 quilos mais leve), ela aproveitou o ritmo da música para se sacudir enquanto deixava que os véus assumissem seu lugar de origem. Olhou para mim que como um pateta me concentrava para fazer descer míseras gotinhas e aproveitou para me humilhar (como se o aguaceiro já não o tivesse feito):
_Te molhei não, né colega?
2 Comments:
Finalmente eu encontro alguém que parece compartilhar dos meus sentimentos com relação ao carnaval!
Não deixe mais que te arrastem ;]
meu deus lipe vc eh mt bom..
to chorando de rir aqui..
demais...
vc escreve mt bem..
envolve todo mundo..
rsrsrrs
bjinhosss
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