Da minha nova vida
Na minha nova vida de trabalhador não há muito espaço para o blog. Tampouco para fotolog, orkut, quiçá email. Minhas existências virtuais paralelas estão compremetidíssimas , eu sei.
É acordar e ainda descabelado me jogar para dentro do coletivo apinhado que me deixa quase na porta da agência. Tomo um café pingado, no boteco, para abrir de vez os olhos e fumo um cigarro para clarear as idéias ainda embrulhadas.
Esses dias um infeliz sentou ao meu lado no cata-corno com uma sacola abarrotada de peixe. Era tanto peixe que dava para fazer sushi para o Japão inteiro durante uma semana! Quem sai de casa às seis da manhã com uma sacola gigante de peixe? Eu abomino peixe. Odeio qualquer coisa que já tenha nadado. Para entrar nessa boquinha que mamãe criou com amor e todinho, só ciscando ou pastando. Nadou, tá fora!
Saltei do ônibus com a impressão de que era um badejo gigante. E as pessoas reparam ou você pensa que não? Esperando para atravessar a rua, escutei uma senhorinha falando para outra que a acompanhava: “me deu uma vontade de comer um filet de merluza empanado, minina, não sei por quê!”
Eu sei, né?
Mas não estou reclamando não. Quer dizer, estou... Um pouquinho, até porque se eu não reclamasse de nada, não seria eu. Com ou sem peixe, com ou sem emprego, eu sou reclamão e ponto.
É acordar e ainda descabelado me jogar para dentro do coletivo apinhado que me deixa quase na porta da agência. Tomo um café pingado, no boteco, para abrir de vez os olhos e fumo um cigarro para clarear as idéias ainda embrulhadas.
Esses dias um infeliz sentou ao meu lado no cata-corno com uma sacola abarrotada de peixe. Era tanto peixe que dava para fazer sushi para o Japão inteiro durante uma semana! Quem sai de casa às seis da manhã com uma sacola gigante de peixe? Eu abomino peixe. Odeio qualquer coisa que já tenha nadado. Para entrar nessa boquinha que mamãe criou com amor e todinho, só ciscando ou pastando. Nadou, tá fora!
Saltei do ônibus com a impressão de que era um badejo gigante. E as pessoas reparam ou você pensa que não? Esperando para atravessar a rua, escutei uma senhorinha falando para outra que a acompanhava: “me deu uma vontade de comer um filet de merluza empanado, minina, não sei por quê!”
Eu sei, né?
Mas não estou reclamando não. Quer dizer, estou... Um pouquinho, até porque se eu não reclamasse de nada, não seria eu. Com ou sem peixe, com ou sem emprego, eu sou reclamão e ponto.
3 Comments:
não come nada do mar? nem sereia e nem piranha, né? sei, sei...
beijo
Verdade verdadeira? Eu também ando sem tempo pra minha vida-virtual e a coisa só tende a piorar neste sentido. Mas tudo pelo trabalho, que enobrece o homem, a mulher, e a conta bancária de ambos.
Beijo pra ti.
Não suma da blogosfera, tá? Beijos.
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