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quinta-feira, dezembro 28, 2006

Um 2007 supimpa pra vc

Estou em recesso de fim de ano. É a hora de colocar na cabeça os novos planos. No meu caso, já que o plano B falhou, estabelecer o C, o D e quem sabe o E.

O importante é sempre ter planos, não é mesmo? Acabando o abecedário, posso usar aramaico antigo, números romanos, línguas mortas. Tudo para continuar planejando e sonhando com algo melhor, que é o que nos impulsiona para frente.

E esse é o meu desejo para 2007. Espero que você também continue sonhando, planejando, esperando. E ainda que as coisas não saiam exatamente da maneira que você desejava, o sonho ninguém poderá tirar de você.

Sonhe novas coisas. Faça novos planos e torne a sonha-los. Acredite. Sonhe mais e sonhe melhor. Sonhe alto, sem economias, pudores ou barreiras.

Sonhar só o realizável é para os mesquinhos e medíocres.

Que 2007 seja do tamanho dos seus sonhos e que ainda que todos não se realizem, que sejam belos e divertidos e importantes e dignos. Assim como eu e você.


Obs: Sério, esse ai de cima sou eu mesmo?
Caramba.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Dos meus traumas infantis

Essa época do ano é um pouco traumática para mim. Fazer aniversário quase junto com Jesus é uma concorrência um pouco desleal, especialmente quando você é apenas uma criança que carece de um pouco de atenção exclusiva. E, claro, Jesus não tem lá muito que ver com isso, mas o capitalismo cismou de fazer todo mundo ganhar presente no aniversário dele. Consequentemente, no meu. Merda.

Sair para brincar com meus presentes de aniversário nunca teve muita graça. Como eu iria ser motivo de inveja entre meus amiguinhos (poucos, é bem verdade), se todos também haviam ganhado presente? Conseguir prestígio e aceitação no grupo social ficava bem complicado. Claro, ser gordinho, usar óculos, desenhar e carregar livros para todo canto não ajudava muito também.

(Sociopata é a mãe!)

Para piorar, eu e Jesus não éramos os únicos aniversariantes do mês. Meu irmão faz anos apenas uma semana antes de mim e nosso primo-irmão (por ser filho único e regular a idade, ele fora praticamente criado com a gente) também tem sua data cerca de dez dias depois da minha.

Não preciso nem ressaltar que todos ganhávamos os temidos presentes combo: Natal e aniversário junto. E tinha todo aquele mito construído em torno do presente "bom". "To te dando um presente melhorzinho porque é de Natal e aniversário, tá?" – todos falavam enquanto o ódio transbordava em meu pequeno coraçãozinho varonil. Fato é que passávamos o ano todo esperando aquela fantástica ampliação mitológica do conceito de presente. Tolinhos!

Dentre as várias ocasiões desesperadamente traumáticas, como celebrações conjuntas com meu irmão, repetidas festas com decoração natalina, um animador de festa vestido de papai-noel e a música “Então é Natal” da Simone na hora de cortar o bolo, lembro-me de uma em especial.

Era um Natal pouco antes da era videogame pasteurizar nossos presentes. Papai chegou com duas caixas. Uma delas era gigante e a outra menorzinha. Algo holístico no fundo do meu coração infantil dizia que a maldita caixa pequena seria minha.

(Batata!)

Meu irmão ganhou um caça fantástico dos Comandos em Ação. Sumpimpa mesmo. A aeronave era o sonho de 10 entre 10 meninos na época, inclusive o meu. Muito legal. Já eu ganhei um humilde submarino que vinha acompanhado de um boneco meio gordo com roupa de mergulho.

Mamãe, ao ver que a decepção brotava em minha face, tentou inutilmente me convencer de que a porra do submarino era muito mais poderoso do que o aviaozão. O discurso dela perdia um pouco em credibilidade porque meu irmão insistia em dar vôos rasantes sobre minha cabeça emitindo sons supersônicos e possantes de seu caça.

Não sei se foi o destino ou um plano secreto de minha família inteira para me desestabilizar, mas não é que meu primo também ganhou o maldito caça?

Corta para a varanda lá de casa. Preto e Branco, por favor, por se tratar de um flashback. Me puseram sentado e entre minhas pernocas gordinhas colocaram uma incrivelmente divertida bacia verde com água até a boca. Enquanto meu irmão e meu primo travavam batalhas aéreas antológicas, eu desfrutava de ótimos momentos empurrando meu submarino até o fundo da bacia e observando-o vir à tona lentamente. E assim o fiz várias vezes. Vou detalhar todo o processo: com o indicador eu empurrava a tranqueira até o fundo. Depois, esperava subir...E de novo... Outra vez...De novo.

Titia sempre vinha até a varanda com seu ar normativo e repreendia a barulheira dos meninos. Por vezes ela passava por mim e se agachava para dizer algo relevante como: olha, a nave do Felipe faz bolhinhas de ar quando desce na água! Que legal! – apertava minhas bochechas, já rosadas naquela época, e ia embora.

Cansado do isolamento imposto por minha condição aquática, volta e meia eu levantava vôo com meu submarino e me encaixava na brincadeira. Mas prontamente era rechaçado por não ter o direito de voar e me apontavam a bacia como sendo meu lugar. Éramos crianças muito literais e submarinos não voavam, nem mesmo os russos.

Mas não sintam pena. Volta e meia eles se recordavam de mim na bacia e atiravam mísseis poderosos. Pouco adiantava submergir, uma vez que alegavam que seus mísseis tinham efeito teleguiado mesmo debaixo d´água.

Desde então me convenci que seria melhor desenhar e fazer colagens legais com pedaços das revistas que papai comprava aos domingos. O mundo não era divertido o bastante para um gordinho e seu submarino.
:o)

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Jabá time



É um tanto estranho abrir o jornal, enquanto se saboreia um apetitoso biscoito água-e-sal no café da manhã, e dar de cara com um trabalho seu.
Hoje quase tive um troço ao topar com a capa de cd que fiz pra cantora Raquel Koehler estampada no Segundo Caderno do jornal O Globo. Não por ser meu trabalho, mas pelo fato do álbum da minha amada amiga e cantora preferida ser bem criticado na rigorosa sessão Discolândia do periódico carioca. Isso porque lá parecem trabalhar todos os músicos recalcados do planeta terra.

Estou com o biscoito entalado desde ontem.

Em tempo, Raquel Koehler estará apresentando seu show Pilhagem dia 14 / 12, no Bar do Tom, às 21 h.

>O Bar fica na Rua Adalberto Ferreira nº 32, Leblon - Rio de Janeiro.
Para informações: 2274-4022

Por ser no Leblon, Helena vai levar Clarinha. Anna e Miro vão discutir lá se deixam Gisele dar a pomba e quantas vezes isso pode acontecer por semana pra ser normal para uma adolescente pró-anna. A megera Marta vai largar as contas que faz todo capítulo e vai dar pinta por lá. O fantasma de Nanda irá aparecer certamente. Mas isso é bobagem, até porque ela aparece todo dia e em todo canto. Tá pra nascer poltergeist tão fervido que nem Nanda...Dizem que até em rave ela anda aparecendo (sempre precedida de seu fundo musical cafona de Marina Elali destruindo a linda One last cry de Brian Mcknight).

Só falta você aparecer por lá. Vai ô essagarota. Você também ô esseminino.
:o)

terça-feira, dezembro 05, 2006

Pombas e conjecturas

Ai que marasmo esse dia de hoje. Já passa do meio dia e ainda não apareceu uma celebridade sem calcinha sequer. Que coisa, né, ô essa minina?!

Juro que se eu vir a perseguida de Britney Spears outra vez, entro com um processo de convivência marital. Eu hein...ela consegiu barrar Viviane Araújo no quesito exposição pública da pexirica. Sim, porque a cada dois dias a revista Sexy lançava um especial com a Sr. Belo em todas as poses e cenários imagináveis, incluindo making off em vídeo, o papa-nicolau da modelo e tudo mais. Mas Viviane, coitada, tinha lá seus motivos. Maridão atrás das grades, falta de talento em outros quesitos, mercado competitivo, carnaval ser só uma vez por ano.

Porém agora, depois de tanto desgaste pelas seguidas sessões de fotos e visitas íntimas na cadeia, nem a bateria da Mocidade Independente quer ver mais a pomba sambante de Vivi, coitadinha.

Taí, seria uma ótima idéia chamar o trio Los Angeles (Paris, Britney e Lindsey) para passar o carnaval no Rio. Elas podiam se juntar à Adriane Galisteu e Juliana Paes e formar um bloco para curtir a folia. O Bloco da Perseguida Desinibida! Quem sabe Tammy - a filha bofinho de Gretchen – não quer fazer a segurança das moçoilas, ein?

Aliás, ouvi dizer, à boca miúda, que Tammy anda cobrando 13 mil reais por entrevista. Que sapatão mais sem coração! Vai falir com a Luciana Gimenez, pobrezinha.

Vou ali almoçar que é melhor...
:o)