A festa e outras cositas más
A festa foi ótima. Vários amigos do tempo da escola com suas lembranças doces e suas ainda estranhas novas caras de adulto. E crianças, claro. Milhares delas correndo emelecadas com kibes nas mãos e sonhos na cabeça.
Princesas estrábicas em tamanho natural enfeitavam o salão. E a aniversariante fofa, por sorte, não abriu os presentes no ato do recebimento. Crianças são maravilhosas quando se trata da falta de traquejo social ainda não internalizado. Graças a Jeová!
A lástima é que eu me esqueci de assinar minha caixa grande e ela acabou por misturar-se a todas as outras. Que cabeça a minha, não?
Mas algo mais surreal retardou o relato da festinha. Algo que eu ainda não internalizei de maneira apropriada. Chocado mesmo, compreende?
Tremei Rio de Janeiro, eu tenho um emprego.
Em-pre-go, trabalho mesmo, labuta, lida, serviço, laboração! Acredita?
Um milhão de respostas negativas e assim sem mais nem menos, o telefone toca e o moço do outro lado diz que eu fui contratado. Simples. Cousa que outros já poderiam ter feito e acabado com dois longos anos de lamúrias e reclamações sem fim. Reais (não muitos) misteriosos aparecerão na minha conta todo final de mês como num passe de mágica! Reais esses que compram respeito da família, substituem meus trapos por roupas decentes, pagam a conta atrasada da locadora e ainda me sobram uns trocados para um picolé de manga. Que feliz.
O blogueiro que vos escreve é portanto redator publicitário. Vai dizer que, ao menos o nome, não é pomposo?
Princesas estrábicas em tamanho natural enfeitavam o salão. E a aniversariante fofa, por sorte, não abriu os presentes no ato do recebimento. Crianças são maravilhosas quando se trata da falta de traquejo social ainda não internalizado. Graças a Jeová!
A lástima é que eu me esqueci de assinar minha caixa grande e ela acabou por misturar-se a todas as outras. Que cabeça a minha, não?
Mas algo mais surreal retardou o relato da festinha. Algo que eu ainda não internalizei de maneira apropriada. Chocado mesmo, compreende?
Tremei Rio de Janeiro, eu tenho um emprego.
Em-pre-go, trabalho mesmo, labuta, lida, serviço, laboração! Acredita?
Um milhão de respostas negativas e assim sem mais nem menos, o telefone toca e o moço do outro lado diz que eu fui contratado. Simples. Cousa que outros já poderiam ter feito e acabado com dois longos anos de lamúrias e reclamações sem fim. Reais (não muitos) misteriosos aparecerão na minha conta todo final de mês como num passe de mágica! Reais esses que compram respeito da família, substituem meus trapos por roupas decentes, pagam a conta atrasada da locadora e ainda me sobram uns trocados para um picolé de manga. Que feliz.
O blogueiro que vos escreve é portanto redator publicitário. Vai dizer que, ao menos o nome, não é pomposo?