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quinta-feira, abril 27, 2006

Auto-constrangimento fundamental

Com esse lance de ser neo-fudido eu ainda não me acostumei. Até porque, merda profunda como essa nunca houve.

Para me convencer do atoleiro, ando por ai com a cartinha que recebi do Serasa no bolso. Toda vez que quero comprar um Ice Tea, pego a cartinha do Serasa. O povo chama pra tomar cerveja e lá estou eu visualizando o Serasa outra vez. Viso comprar um isqueiro pra modo de acender meu cigarro com classe e a cartinha aparece toda cinza...toda ameaçadora. Fico com medo e me conformo mesmo com a caixinha de fósforos roubada do ármario da cozinha.
Acabei construindo uma realação de amor e ódio com minha cartinha do Serasa...

Faço terapia ou um empréstimo pessoal?
:o(

terça-feira, abril 25, 2006

O bonde das encalhadas

Aqui no Rio não se fala de outra coisa. O tal Vagão Exclusivo para mulheres dos trens e do metrô tem causado muita polêmica. O lance é bem simples: tem racha está dentro, não tem racha está fora. Assim mesmo...

Para evitar os recorrentes assédios, as passadinhas de mão e encoxadas, criou-se um lugar próprio onde as donzelas podem viajar tranquilamente, sem os incômodos provenientes da presença dos homens e de seus pintos ferozes.

Na humilde opinião do blogueiro que vos escreve, isso é um desdobramento do mesmo pensamento idiota que legitima um salário inferior para as mulheres quando ocupam os mesmos cargos que os homens. Ou ainda, fruto da mesma palhaçada que culmina na criação de cotas nas universidades ao invés de democratizar um ensino médio de qualidade.

Essa histeria em torno do assédio, em grande parte importada dos Eua, onde não se pode sequer esbarrar em uma mulher, é algo totalmente desnecessário. Estupro se pune com cadeia e passadinha de mão, com uma bem dada bolsada na cara.

Vale lembrar que igualdade de direitos vem no mesmo pacote da perda de privilégios sociais que caracterizam as mulheres como frágeis ou inferiores. Coisas que, convenhamos, não são mesmo.

E as lésbicas, que têm nesse vagão a personificação da terra prometida, o que fazer com elas? E se houver assédio por parte delas? Criar-se-á um vagão para as lésbicas? E depois um para as travestis coitadas, espremidas entre os dois gêneros? E os gays? E os idosos? Eu voto por um vagão só para publicitários, onde todos nós possamos acrescer nossos networkings sem interrupções.

Estimular a segregação de qualquer grupo ou segmento social, seja lá por qual motivo for, não faz nenhum bem à evolução de uma sociedade. A luta pelo respeito às mulheres não ganha em nada enquanto elas viajam isoladas em seu próprio vagão com tarja rosa (ahhh eu exijo uma tarja no meu vagão também!).

Em minha cabeça publicitária e adepta da teoria da conspiração, isso tem cheirinho de segmentação de público. Não dou muito tempo para ter anúncio de absorvente, Vagisil e cosméticos diveros nos painéis dos vagões exclusivos.

Tudo que sei é que esse vagão deve ser a maior concentração de sutiã com alça de silicone por metro quadrado do mundo.
Ui...Visão do inferno!
Alça de silicone é o erro do planeta terra minha gente!
:o)

quinta-feira, abril 20, 2006

Trocando as bolas

Não é para me gabar não, mas sou o assistente de produção mais versátil do planeta e o mais enrrolado também. No show de ontem fiz de um tudo nessa vida. Meu maxilar está que não se agüenta por causa dos largos sorrisos que distribuí na entrada do teatro.

Ficar com lista vip é a maior saia justa que pode haver. Lá pelas tantas, depois de procurar uns setecentos mil nomes e dar oitocentos mil sorrisos e trezentos mil beijinhos (nessa hora todo mundo te conhece e manda até beijo pra sua mãe...um escândalo), identifiquei a chegada de mais um rosto levemente conhecido.

_Oi Shelda, um momento que já vou lhe entregar os seus convites! – falei todo solícito crente que estava abafando no reconhecimento.

(arrasei, é aquela moça alta que joga vôlei...arrasei!!!)

Mas como todas as moças altas que jogam vôlei são muito parecidas...

_Não...não...eu sou Adriana Beha!! – apressou-se em corrigir sua identidade trocada.

_Ahnn...é...putz...claro, como eu pude confundir??!! (mais falso que Fendi de madame do Rio de Janeiro) É que você sabe né, é tudo jogadora! Tudo alta - risos - tudo joga bem, né? – me desculpando freneticamente ainda que achasse que deveria ficar calado.

Ela deu um sorriso como quem diz "quem colocou esse infeliz ai" e saiu...

Agora pode vir a Hebe com seu gigante cabeção loiro que eu pergunto o nome.
Não quero mais saber de confusão...
:o)

quarta-feira, abril 19, 2006

Dicas Legais

>>> O meu amigo Allan, com quem já andei trampando (eu disse trampando...não sejam maldosos pois o moço é sério e namora Carol, minha de longa data), é a pessoa mais empreendedora do universo. Ele juntou-se ao Rafa (o ex-burguês do qual eu não gostava muito e que hoje eu me amarro) e ao Leandro (que subiu muitos pontos no meu conceito por suas ótimas escolhas amorosas) e lançou o site Sua Geladeira.

O site traz anúncios de serviços em geral e você consulta como se fosse a geladeira de sua casa, com imãs colados. O layout é lindo e ainda existem formas de interatividade oferecidas pela Geladeira.

Foi inaugurado, recentemente, um espaço para contos com temáticas que envolvam uma geladeira. O primeiro é de autoria desse blogueiro que vos escreve e chama-se Promessa Gelada. Dá uma passada no site e confere peste!
>>> A segunda dica é para os cariocas e fica por conta da apresentação da cantora e compositora Selma Gillet. Seu show Atitude X Suspeita desembarca hoje (quarta-feira) no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá. O repertório inclui músicas próprias e releituras de grandes sucessos como O quereres (Caetano Veloso) e Perfeição (Renato Russo), além de outras. Para escutar as músicas, clique na flipeta virtual e vá ao site oficial da cantora...
Nos vemos lá então!
>Clique no flyer para acessar o site oficial.

:o)

segunda-feira, abril 17, 2006

Libertas que gordo serás tamem

Depois de novecentas milhões de horas de viagem dentro do carro e milhares de tormentas naturais, acabo de chegar de Minas...

Quero prestar minha mais profunda solidariedade e reafirmar minha admiração aos amigos leitores que vivem no referido Estado e conseguem manter-se magros (as). Gente, Minas Gerais é uma ode à comida! Estou um bolo fofo!!!

Bolo fofo? Hummmm!
_Tem de fubá é? Hummmmm!

Conto mais depois porque já está rolando uma séria interação entre o sono e eu! Ainda é flerte, mas tudo leva a crer que vai rolar... (ou não, caetaneando juste a lirou biti)

:o)

quarta-feira, abril 12, 2006

Lição 1: Odiando a si mesmo com o Lipe.

Estou muito deprimido.

Não basta estar sem emprego, sem reais nenhuns, fazer freelas para clientes em sua maioria muito chatos, agora estou sem lenço e sem documento e sem coisas legais.

Por ser a pessoa mais distraída da face da terra e o mais bêbado também, esqueci minha linda mochila Adidas no maldito boteco ontem. Mochila essa que continha um casaco da Zara que eu amava, meu Arnette poderoso e uma carteira da Victor Hugo, onde habitavam harmoniosamente todos os meus documentos.

E pelo andar da carruagem, não sei quando vou poder ter essas coisas outra vez (inclusive os documentos), visto que a cada dia a pobreza aumenta e que o meu abastado amigo Rafa (que me presenteou com a carteira e os óculos) está trampando em Dubai. Veri far frome rere!

E de antemão vou avisando que quem ousar deixar registrado nos comentários deste blog o chavão “vão-se os anéis e ficam-se os dedos” ou ainda "não esquece o pinto porque é grudado" vai tomar porrada!

Vou ter que andar por ai com os pertences que me restaram dentro de um sacola plástica de Supermercado, tipo das Sendas. Ai que visão do inferno...

Colei chiclete na cruz, só pode.
:o(

terça-feira, abril 11, 2006

Todo em culpa...

Acabo de mudar de nome. Não...não..Nada de induísmo, numerologia ou cousa que o valia. A partir de agora, me chame de Carboidrato. Mas sem muita intimidade ein, é Senhor Carboidrato pra você!

Cheguei ha pouco do restaurante onde fui com meus progenitores comemorar seus 30 anos de casados. Comi exatamente OITO pedaços de lasanha y unas coisitas más.

Mas também que inferno esse negócio de comemorar as coisas comendo em rodízio! Por que ninguém comemora nada com uma deliciosa rúcula acompanhada de uma tacinha água mineral? Me facilitaria bastante a vida.

Só sei que enfileiradas, minhas celulites dariam duas voltas completas na terra.

E ainda fiquei sabendo de um babado de que as desgraçadas das células adiposas têm memória. Essas vacas guardam a imagem de quando ficam mais cheias e tomam por ideal. Tudo culpa dos antepassados que tinham que armazenar gordura por causa da escassez de alimentos. To odiando essa gente peluda e barulhenta! Herança assim eu tô dispensando...

Com um time desse contra, não há quem fique magro!!! É meu pai que resolve comemorar aniversário em rodízio, minhas células que cismam de lembrar que são gordas, meus amigos são todos cachaceiros, uma coisa horrorosa.

E o ócio, que só traz perturbação pra mente da gente, me fez ficar futucando minhas fotos antigas no computador. Um erro homérico. Vislumbrei meus braços magros, minhas calças queridas, que não passam nem do meu joelho, e estão esquecidas nas gavetas dessa vida, meu rosto fino e feliz.

Enfim, vou desenvolver aqui com minhas células e ver se elas esquecem esse lance de memória e tal. Quando você avistar um louco andando por ai, segurando a barriga e falando com suas células, sou eu mesmo.
:o(

quinta-feira, abril 06, 2006

Das minhas mais ridículas infantilidades

Eu atraio, não é possível.
É um imã mesmo, cousa de outro mundo. Se fosse dado a crendices e não tão cético como sou, diria que tenho um Erê bonachão como encosto.
E estou com muita vergonha de escrever sobre esse fato. Sei porém, que uma vez escrito, ele estará exorcizado.
Sim, o texto é grande.
Não, não tenho uma versão menor...se quiser não leia, porra!
...

Esses dias, la pela hora do almoço, estava eu voltando para casa em um coletivo lotado. Vocês, meus três corajosos leitores, devem estar se perguntando por que minhas histórias sempre são ambientadas em ônibus. Seria uma espécie de obsessão?

Me faltam reais para fazer análise e não vou poder responder a esta indagação com exatidão. O fato é que se trata um local que obriga um contato social efetivo com o desconhecido, prática da qual não sou lá muito adepto.

E lá está você, sentado ao lado de alguém que não conhece; que pode estar usando leite de rosas como desodorante; ser um psicopata; estar devendo o SPC/Serasa; ser presidente do fã clube da Perla ou sei lá, qualquer coisa louca nesse mundo de loucos.

Não obstante já estar lotada, a carroça parou em frente a uma escola estadual e, de sopetão, entraram umas 500 crianças barulhentas e emelecadas. (Eu mereço!) Como não havia lugares para que todas se sentassem, duas menininhas foram ficar de pé perto de mim. Logo na parada seguinte, a senhora avantajada que ocupava 90% do banco onde eu estava semi-sentado, desceu.

(_Vai com Jeová, bola de carne! Vai que não to bom hoje não...)

O acento nem mesmo chegou a esfriar e as duas fofinhas sentaram-se juntas no banco, onde já havia minha pessoa avolumada. Ajeita aqui, acerta de lá e seguimos rumo como uma apertada família feliz.

Começaram de ti-ti-ti a contar causos daquele jeitinho que só os pequeninos têm! Mesmo não sendo muito fã de crianças, comecei a prestar a tenção em sua forma meiga e engraçada de se colocar diante do mundo.

E falavam sobre a escola, as tias, os colegas e os deveres de casa...Foi quando uma delas olhou para mim com toda a simplicidade e ingenuidade do planeta e perguntou: _você está em que série tio?

Meu coração sorriu emocionado...Que gracinha! Acho que vou mudar de opinião sobre crianças. Vejo agora que elas não são apenas pequenos problemas ambulantes sem escrúpulo social algum, mas são também graciosas e cheias de espontaneidade.

_Tio já acabou a escola, fez faculdade. – respondi solícito, com certa doçura até, o máximo que minha personalidade permite.

_Então você é grande? – perguntou a outrazinha, toda surpresa.

(Que crianças cativantes! Todos do ônibus, a esta altura, estavam rindo com sua desenvoltura)

_Sou ...sou grande! – entrei no clima e neste ponto já estava trocando olhares cúmplices com outros passageiros que se divertiam com minha recém estabelecida intimidade com aquelas anjinhas.

_Você trabalha? - indagou a mini-mocréia em tom seco, como quem dá uma facada sem sentir nenhum remorso por isso.

O meu queixo caiu. Pode notar que estou com uma tala no queixo até hoje! Que maldita gente...Tinha que estragar tudo, a pestinha. Era possível ver a maldade nascendo em seus olhos miúdos. Juro que vi brotar até chifrinhos em sua carinha angelical.

Agora me diz se ela tinha que tocar nesse assunto? Já estava me esquecendo que crianças são assim, cutucam profundo na ferida, sem nenhum dó, nem piedade. E ainda com todo mundo olhando...

_Não...é...mais ou menos – baixei o tom e respondi todo em constrangimento.

Os olhares das pessoas continuavam voltados para nós e eu tentava desesperadamente achar um jeito de me afundar no banco.

_Trabalha ou não trabalha tio?!
– a pestinha reivindicava explicações. Pensei em ignorá-la, mas os outros passageiros, que não têm nada o que fazer de suas vidas vazias, já participavam intensamente e repousavam olhares de cobrança sobre mim.

_Tio faz freela! – a voz saiu mais alto do que eu esperava, mais do que eu pudesse controlar. O trocador me olhou de relance enquanto contava as moedas de R$ 0,10. Ela, minha voz, por conta própria resolveu dar explicações aos outros ouvintes, ignorando a cara de curiosidade das monstrinhas que não faziam idéia do que viria a ser isso.

Dei uma risadinha tênue para não parecer muito incomodado com o rumo que a prosa havia tomado. E dono de toda a falsidade do universo, passei a mão na cabeça de uma delas, controlando-me para não afundar-lhe o crânio.

_A Minha mãe trabalha, sabia?! – a fulaninha malévola comentou toda contente, como se eu quisesse lá saber se ela tem mãe, ou ainda se trabalha. A outra chegou a comentar de um tal de Wesley que trabalhava também. Caguei baldes pra Wesley...caguei e andei...caguei, andei mais um pouco e fiz montinho pra Wesley!

Com medo do linchamento que se seguiria se eu perguntasse com o desdém pretendido se a mãe dela era doméstica, tentei por outro caminho mais diplomático.

_Tio é autônomo...trabalha quando quer, acorda a hora que quiser...essa vida tem um monte de vantagens. – uma outra patética tentativa de me explicar para elas e para os outros enxeridos.

_Ihhhhh Mamãe trabalha todo dia! – contra-argumentou a fofíssima e as risadas tomaram conta dos bancos ao redor.

(Tem gente que não se percebe!)

_E eu faço pós-graduação (aquele sem argumentos que resolve apelar)! Sua mãe faz pós-graduação?! – perguntei em um tom ridículamente provocativo, de criança quando quer superar a outra e comecei a sentir muita vergonha de mim nesse momento!

_Eu não sei o que isso – me olhou com petulância - mas minha mãe trabalha e você não! – não satisfeita em me arrasar, a peste ainda finalizou a frase com uma careta que com que todos voltassem a gargalhar.

Minha integridade não me permitia prosseguir ali. Para o bem de minha já pouca auto-estima, encerei o bate-boca e saltei bufando dois pontos antes. Ao sair, ainda ouvi uma velha desocupada murmurar algo como: “não sabe brincar não é garoto?!”

Pensei em fazer um sinal feio com o dedo e descer correndo, mas talvez pudesse vir a me odiar profundamente se o fizesse. Já estava me odiando aliás...

Fui andando para casa com uma certeza, a de que nunca mais olho para uma criança. Pode ser a mais fofa que eu não estou nem ai. Se me convidarem para ser padrinho de alguma, eu não olho para ela. Jogo a água na cabeça e tal, mas não olho.

O mundo definitivamente não é seguro perto delas!
:o)

terça-feira, abril 04, 2006

Mensageiro do Mal

Não sei se os usuários de MSN se assustam com isso, mas eu sim. Todos os dias, quando acesso meu amigo mensageiro virtual surge enigmático, no canto direito da tela, um pequeno boxe com uma mensagem muito familiar.

"Há uma nova versão do MSN Messenger disponível. Clique aqui para obter mais informações."

Ela vem faceira como quem não quer nada e ignorada, a coitada some. Resolvi fazer um teste e baixei uma nova ultra-super versão turbinada do programa. O bixo treme, voa, faz café...tudo e muito mais.

Então, deixei meu dedo a postos no Print Screen, conectei e ai está o resultado desse que pode ser o experimento do século:




A mensagem apareceu de novo! Olha que maldita!
Esses mistérios do mundo moderno me deixam muito encucado. Em principio, tive medo, mas logo que me acalmei, comecei a desenvolver teorias bizarras sobre o assunto. Claro, perdi o sono.

Mas após refletir muito, no meio da madrugada, desvendei tudo. Preparados para essa revelação?

Existem milhares de Oompa-loompas trabalhando 24hs por dia na produção de novas versões do MSN. Os pigmeus que ficaram desempregados após a segunda versão de A fantástica fábrica de chocolate (Tim Burton/EUA/2005) foram absorvidos como mão de obra barata (pagos com chocolate claro). Pelos meus cálculos, deve existir uma nova versão do MSN a cada 3 mim.

Se não for isso, deve haver um infeliz de um técnico, nesse momento, trabalhando em uma nova versão. Ou podemos optar pela opção mais tradicional de se formular, quando você não entende algo. É do diabo.

Seja lá como for, daqui há alguns anos, tenho certeza que esse tema será corrente naqueles programas de mistérios no Discovery Channel. Vai passar logo após a edição que fala sobre as pirâmides de Egito, você vai ver...
Oompa-loompas na primeira versão do filme. Não acredite nessas carinhas inofensivas e doces! Eles querem dominar o mundo
:o)

segunda-feira, abril 03, 2006

Inércia mental aguda

Não é por falta de histórias, pois elas existem. Estiveram e estão acontecendo volta e meia, vez em quando. Encontram-se presas em algum lugar entre minha mente e as teclas do meu computador.
É por isso e não por qualquer outra coisa...

Alguém ai já passou pela fase de se achar burro?
Cismei que sou burro, vê se pode?!
Estou me achando ultra-burro esses dias. O supra-sumo da burrice humana, sem brincadeira.
Ai também fica difícil escrever algo que fuja desse troço que criei, no meu crânio, de achar que sou burro. Burro é Palocci, é a Gimenez, são as retardadas do Disk MTV e sei lá mais quem!
Na verdade, burro é quem a gente quer que seja, depende do referencial...Aliás, como tudo nessa vida.

Metafísicas à parte, vou ali ler um livro porque estou carecendo!

:o(